“Foi uma luta de dor e sofrimento, mas de ressurreição e de vitória”, diz Juiz Onaldo Queiroga sobre a Covid-19

 

Foto: Deborah Jaylene – Sistema Arapuan de Comunicação

Em uma entrevista emocionante ao Programa Rede Verdade do Sistema Arapuan de Comunicação, o juiz Onaldo Queiroga contou toda a sua trajetória ao ser acometido pela Covid-19.  Tudo que ele passou e viveu está inscrito no livro “Travessia”, que será lançado às 19 horas desta quinta-feira (28) no Centro Cultural Ariano Suassuna do Tribunal de Contas do Estado.   Toda a arrecadação com a venda do livro será destinada para os abrigos que cuidam de idosos em João Pessoa. 

“Travessia conta uma história de muita dor e sofrimento, mas,  acima de tudo de vitória, de ressurreição e muita fé em Deus. Durante a pandemia da Covid-19 nós fomos transformados em afinadores do silencio e fomos obrigados a ficar trancados dentro de casa  com medo e da janela presenciando as ruas desertas e sem ninguém”, disse o juiz.

Em um dos momentos narrados pelo magistrado no livro, inclusive com ilustrações em desenhos, ele lembra dos momentos em que passou na UTI, onde chegou a sentir a presença dos familiares ao seu redor. Outro ponto destacado pelo magistrado é quando ele chama o filho,  Queiroga Neto e passa todas informações de como ele deveria conduzir as coisas, caso ele viesse a falecer.

 “Mas mesmo assim, eu ainda pedi uma oportunidade de vida a Deus e ele me concedeu”, disse, emocionado,  Onaldo Queiroga ao lembrar  que  muitas vezes chegou a agradecer a Deus por tudo tinha vivido e pediu para que protegesse a sua família.

De acordo com a magistrado, passado os momentos  difícieis,  agora só resta agradecer a Deus “ por ele  ter me dado mais uma oportunidade de voltar a viver e a lição que fica é que temos que ter a presença de Deus e da família em todos os momentos de nossas vidas”, comentou.

“Eu já tinha uma visão humanista e solidária de que a primazia do ser humano é estender a mão a todos que aqueles que precisam da nossa ajuda, principalmente os mais necessitados, porque caixão não tem gaveta e  que, portanto, dessa vida a gente não leva nada”, comentou Onaldo Queiroga.

Para ele, essa doença dever servir como uma lição de vida, principalmente para todos aqueles que foram acometidos por este mal. “Mas mesmo assim, muitos que sobreviveram a este mal ainda continuam com a mesma prepotência e a mesma arrogância de sempre”, lamentou.

Paraíba.com.br




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