Caso Anielle: criança não foi estuprada pelo suspeito do crime, dizem laudos do IPC

 

Foto: Notícia Paraíba

O resultado dos exames de DNA da criança Anielle, encontrada morta no dia 8 de setembro, demonstram que o material genético colhido no corpo da vítima não possui material biológico, sêmen ou sangue do acusado, José Alex de Sousa.

O corpo da menina foi encontrado, depois da jovem estar desaparecida por três dias, em uma área de mata perto das margens do Rio Jaguaribe, no bairro de Miramar, em João Pessoa.

José Alex, o principal suspeito de ter cometido o crime, foi indiciado por homicídio culposo qualificado e chegou a confessar que matou Anielle por enforcamento, mas negou as acusações de estupro.

O Notícia Paraíba teve acesso ao resultado dos exames de corpo delito do suspeito que evidenciam que ele sofreu violência física, e, segundo o advogado de José Alex, houve a prática natural da tortura para confessar o crime.

O advogado Daniel Alisson, que atua na defesa do acusado, denuncia que foi realizada a criação de um suspeito pela polícia com base em suposições, pressão midiática, opinião pública e notícias falsas e que a polícia cometeu uma série de abusos e ilegalidades que vão desde a prisão ilegal e chegando à tortura.

O processo do caso Anielle segue em segredo de justiça e o defensor do acusado aponta que o julgamento vem demonstrado que José Alex não é culpado.

A criança dia 5 de setembro, quando foi vista pela última vez na companhia de um conhecido da família, em um quiosque na orla do Cabo Branco. O corpo da menina foi encontrado seminu na madrugada do dia 8 de setembro, com sinais de violência sexual e esganadura.

O suspeito foi preso no mesmo dia em que o corpo foi encontrado, no município de Ferreiros, na Zona da Mata Norte pernambucana, trazido para João Pessoa, onde passou por audiência de custódia e foi levado para o presídio PB-01, na capital.

Notícia Paraíba


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